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Amputados no Estudio

Você já trabalhou com uma pessoa que tinha um membro amputado ou uma com uma malformação congênita?

Essas pessoas têm uma biomecânica alterada que pode aumentar o risco de lesões se o exercício não for corretamente ajustado. Então é importante que o professor crie planos de aula personalizados que atendam às necessidades de cada aluno.

Elas apresentam desafios físicos únicos que exigem adaptações para ajudar na reabilitação, fortalecimento e mobilidade.


 

Qual a diferença entre uma pessoa que nasceu sem braço ou sem parte do braço e uma pessoa que precisou amputar o braço ou parte do braço?

 A pessoa que nasceu assim já criou alguns hábitos de movimento para compensar a falta desse membro, assim como tensionar muito o ombro, o que vai trazer dor.

Uma pessoa que precisou amputar o braço ou parte do braço, precisa reaprender a se movimentar dentro dessa nova realidade.

Nos dois casos, essas pessoas podem vir a desenvolver uma escoliose porque usa mais um lado do corpo que o outro. Ela também vai sobrecarregar o membro oposto, podendo vir a ter lesões de ombro.

A primeira coisa que precisamos trabalhar é a estabilização do tronco, através da centralização.

E aí, conscientizar e arrumar o alinhamento da cintura escapular, para ajudar na compensação dos desequilíbrios musculares que vai melhorar a força e a flexibilidade.

 Ensinar que a musculatura abdominal, os oblíquos começam nas costelas e ajudam a puxar as escápulas pra baixo, tirando a tensão desnecessária dos ombros, que vai melhorar a dor e a mobilidade.


 

Quando uma pessoa chega no teu estúdio com uma prótese na perna, pode ser porque ela nasceu com uma malformação ou porque ela precisou sofrer uma amputação.

Nos dois casos, ela vai ter sequelas.

Quando uma amputação foi trans tibial, (abaixo do joelho), ela ainda tem o movimento do joelho, então a marcha dela não vai ser tão afetada, mas forças erradas nos joelhos e nos tornozelos podem causar sequelas.

Numa amputação trans femoral, (acima do joelho), se essa pessoa não teve um bom atendimento de fisioterapia, aonde aprendeu como andar com sua prótese, ela vai andar sem flexionar o joelho de sua perna mecânica, jogando para frente seu quadril em vez de dobrar o joelho. Ele vai sobrecarregar um lado do corpo, o quadril fica desalinhado, e vai receber forças para o qual ele não foi feito, causando uma artrose. O glúteo pode enfraquecer e atrofiar, o que vai contribuir para uma escoliose.

Começamos com o trabalho de centralização, ativação e fortalecimento do core, com muita atenção no alinhamento da cintura pélvica que vai ajudar a evitar aquelas forças erradas nos joelhos e tornozelos.

Na amputação trans femoral, precisamos ativar e fortalecer o glúteo e músculos do quadril da perna da prótese, para que nosso aluno equilibre e distribua seu peso de forma equilibrada.

É essencial saber como trabalhar com o Reformer, Cadillac e Wunda Chair, fazendo adaptações seguras e eficazes para maximizar os benefícios dos exercícios para fortalecer músculos, melhorar a postura e aumentar a mobilidade e funcionalidade dos alunos com amputações ou malformações congênitas.

 

 

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